sexta-feira, 27 de agosto de 2010



Mercado dos Pinhões- TRÊS CADEIRAS PARA UMA MOURA TORTA - Paulo José
A CADEIRINHA E EU -Silvia Moura
Fotos:Lima Filho

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"Eu louvo a Dança,
pois ela liberta as pessoas,
unindo os dispersos em comunidade.
Eu louvo a Dança
que requer muito empenho,
que fortalece a saúde, o espírito, iluminando-o
transmutando o homem em uma alma alada.
Dança é mudança do espaço, do tempo,
do perigo contínuo de dissolver-se
e tornar-se somente cérebro, vontade ou sentimentos.
A Dança requer o homem libertado,
ondulado no equilíbrio das coisas.
Por isso eu louvo a Dança.
A Dança exige o homem
todo ancorado em seu centro
para que não se torne, pelos desejos desregrados,
possesso de pessoas e coisas,
e arranca-o da demonia
de viver trancado em si mesmo.
Ó homem, aprende a Dançar!
caso contrário, os anjos não saberão
o que fazer contigo."

Santo Agostinho

terça-feira, 24 de agosto de 2010



A CADEIRINHA E EU -
QUANDO: dia 26/Agosto/2010
ONDE :MERCADO DOS PINHÕES - ás 19:30h -QUINTA CULTURAL

A CADEIRINHA E EU é um solo composto em 1994 , completando em 2010 dezesseis anos em cena .Para comemorar convidei alguns artistas -que acompanham a trajetória do espetáculo para realizarem versões inspiradas no solo.
Iniciamos com Paulo José , que vem realizando trabalhos solos com forte inspiração no teatro.
O projeto apresentará as duas versões

A Cadeirinha e Eu Com Silvia Moura Com Paulo José



A CADEIRINHA E EU – Solo – 1994
Esse Trabalho permeia caminhos e situações do cotidiano Feminino, tocando nos tênues limites que separam vida e arte. Traçando uma Mitologia pessoal. Partindo da inocência na infância, os questionamentos da adolescência, e a maturidade da fase adulta como momentos que anunciam algo: a fragilidade , o encantamento , e a brutalidade que agridem e assolam cada um desses tempos. Naturalmente vai se percebendo tais nuances, ou seja , o impulso, a aceleração, o vigor, o silêncio, a(s) escolhas, o(s) abandonos. Tanto para quem fica bem próximo da cena, como na platéia, com níveis de apreensão que vão do encontro do entendimento a participação direta na cena. Uma obra que não se reduz a uma estrutura objetiva , mas que se “abre” para uma relação que se constrói com cada platéia, a cada apresentação. Construindo de forma lúdica um panorama sobre o que é se tornar "mulher", convivendo com todas as dificuldades e encantamentos que a vida nos oferece .
Ficha Técnica
Roteiro/Direção e Interpretação : Silvia Moura
Música : Loreena Mckennitt

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Compareçam.

Reunião do Fórum de Dança neste sabádo ,dia 21/agosto ás 10h no Teatro das Marias.
Pauta:

1.Apreciação do Estatuto do Fórum,
2.Definição de Normas de inscrição no Fórum
virtual.
3. O Conselho Estadual de Cultura.
4. Eleições, atuação do fórum em relação aos
Candidatos...
6. Conversa sobre candidaturas para o Conselho Municipal de Políticas Públicas;
Quem serão os possíveis candidatos;
7 . Decidir uma data a implantação do Fórum Permanente do Conselho (no qual deverão estar presentes todos os cadastrados na dança para conhecerem seus candidatos e suas ideias;
8. definir data de eleição do Conselheiro da dança: sugestão; Vila das Artes, dias 15 e 16 de setembro, horários???;
9. outras sugestões...


Vamos comparecer.

Onde vou estar -Agosto.

Dia 06/Agosto - Abertura do Festival de Teatro da SECULTFOR -17h na Praça José de Alencar com o CEM
Dia 13 /Agosto- OCUPA-SE - Na ARTELARIA ás 23h
Dia 21/Agosto QUINTAL- na minha casa -R. Barão do Rio Branco 2990 ás 19h
Dia 26/Agosto - A CADEIRINHA E EU e a versão de Paulo José -no Mercado dos Pinhões - Quinta Cultura/SECULTFOR
Dia 31/agosto e 01/Setembro- Seminário POLITICAS CULTURAIS, DEMOCRACIA e CONSELHOS DE CULTURA - Em Salvador - CNPC/MINC

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sintam-se convidados

REUNIÃO do FÓRUM DE DANÇA
Quando:
dia 11 de Agosto
Onde: Na Vila das Artes
Horário: 11h

Espero vocês lá.

Olha Ai!!! Que Bacana!!!!!

*UnB cria a disciplina "Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais"*


É com grande prazer que compartilhamos essa notícia, publicada por Ana
Lúcia Moura na seção de notícias da Universidade de Brasília. Trata-se de
iniciativa exemplar e inspiradora para os demais regiões do Brasil.
Benki Pianko é um grande especialista brasileiro em reflorestamento.
Maniwa Kamayurá conhece em detalhes as técnicas de construção indígena.
Lucely Pio é capaz de identificar com precisão qualquer planta do cerrado.
Mas o conhecimento de nenhum deles veio das salas de aula. Eles aprenderam o ofício com o avô, com a avó, com o pai, com a mãe. E passam sua sabedoria aos mais novos, aos filhos, aos netos. Agora, vão ensinar o que
aprenderam também aos alunos da Universidade de Brasília.

Benki, Maniwa e Lucely serão professores de uma disciplina de módulo livre
que deve ser inaugurada no próximo semestre: Artes e Ofícios dos Saberes
Tradicionais. Benki, que é mestre do povo indígena Ashaninka, no Acre,
Maniwa, pajé e representante dos povos indígenas do Alto Xingu e Lucely,
mestre raizeira da Comunidade Quilombola do Cedro, em Goiás, vão passar
adiante o conhecimento acumulado durante mais de séculos nas comunidades
onde cresceram e vivem até hoje. Benki e Maniwa são xamãs indígenas,
líderes espirituais com funções e poderes ritualísticos. Lucely é mestre
quilombola.
Além deles serão também professores da nova disciplina Zé Jerome, mestre
de Congado e Folia de Reis do Vale do Paraíba, em São Paulo, e Biu
Alexandre, mestre do Cavalo Marinho Estrela de Ouro de Condado, um dos
tradicionais grupos folclóricos da Zona da Mata pernambucana, que reúne
teatro, dança, música e poesia.
A criação da disciplina, que deve ter carga semanal de seis horas e
depende ainda de aprovação do Decanato de Ensino de Graduação, faz parte
de um projeto de introdução dos saberes tradicionais na universidade.
"Queremos promover um diálogo, uma troca de conhecimentos" , explica o
professor José Jorge de Carvalho, criador e coordenador do projeto e
também dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. "Os mestres que
aqui estarão tem um modo de construir saberes que leva em conta não só o
pensar, que é característico da cultura das universidades, mas também o
fazer e o sentir", completa o professor.
AVANÇO - O professor José Jorge destaca, no entanto, que a introdução dos
saberes tradicionais não é uma negação da forma utilizada pelas
universidades de produzir e transmitir conhecimento. "Pelo contrário. É
uma soma. Sabemos coisas que os mestres tradicionais não sabem, assim como eles sabem muito do que não conhecemos. A universidade pode ser muito mais rica do que é", acrescenta. Cada mestre passará duas semanas na UnB e será acompanhado por um professor na sala de aula. "A universidade pode ser
mais rica do que é e para isso precisa fazer justiça à riqueza de saberes
que existem no Brasil", completa o professor José Jorge.
O diretor do Departamento de Antropologia, Luís Roberto Cardoso de
Oliveira, lembra que a criação de disciplinas de módulo livre, que
permitem aos alunos contato com um conhecimento totalmente fora de sua
área, foi um avanço. "E colocar os mestres frente a frente com os alunos e
ao lado dos professores é uma proposta que vai ainda mais além", comenta.
Para Nina de Paula Laranjeira, diretora de Acompanhamento e Integração
Acadêmica do Decanato de Ensino de Graduação, a iniciativa por si só já
demonstra uma mudança nos modos de pensar. "Precisamos superar o paradigma de que o conhecimento está limitado à comprovação científica", afirma.
TROCA DE SABERES - As bases pedagógicas e antropológicas da nova
disciplina serão discutidas nos dias 15 e 16 de julho, como parte do
seminário internacional que vai tratar da introdução de novos saberes nas
universidades. "O método de transmissão dos mestres tradicionais é
completamente diferente do nosso. O ideal para a raizeira Lucily, por
exemplo, é ensinar caminhando pelo cerrado", explica o professor José
Jorge.
Organizado pelos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia e Ministério
da Cultura, o Encontro de Saberes vai reunir mestres indígenas e de
atividades folclóricas, professores brasileiros e latino americanos, além
de representantes do Governo Federal. No encontro, serão apresentadas
experiências de universidades de cinco países da América Latina que
desenvolvem projetos de inclusão de saberes tradicionais em seus cursos,
disciplinas e programas de extensão. O seminário, que acontece no
Auditório Dois Candangos, também será uma oportunidade para os novos
professores conhecerem melhor a UnB.
Entre os palestrantes estão o reitor da Universidade Amawtay Wasi do
Equador, Maria Mercedes Díaz, da Universidade de Catamarca na Argentina,
Jaime Arocha, professor de Antropologia da Universidade Nacional da
Colômbia, Carlos Callisaya, coordenador das Universidades Indígenas da
Bolívia no Ministério da Educação boliviano e Maria Luísa Duarte Medina,
que atua em projetos de inclusão dos saberes indígenas nas instituições de
ensino superior do Paraguai. "A presença de cada um deles mostra que a
inclusão dos saberes tradicionais na academia é um movimento cada vez mais
forte", afirma o professor José Jorge.